Vivemos um momento de mudança de mentalidades e comportamentos: redução do tempo de uso por parte dos jovens nascidos entre 1997 e 2012, com tendência crescente para o deinfluencing – movimento que tem impactado diversos criadores digitais e marcas.
Apesar dos jovens continuarem a ser os que mais utilizam as redes sociais começam a apresentar quatro novas motivações e tendências culturais, que transmitem uma mensagem clara às grandes gigantes tecnológicas:
1. Redefinição de prioridades
A geração Z está a priorizar mais o bem-estar e a construção de conexões reais e de maior intimidade.
2. Olhar mais crítico
Apesar do tempo que passam diante dos ecrãs, os jovens entre os 19 e os 25 anos apresentam uma postura cada vez mais crítica, relativamente ao posicionamento, valor e integridade das empresas tecnológicas de redes sociais.
3. Polarização de opiniões
A instabilidade política e a sua consequente influência nas redes socias faz com que os jovens, cada vez mais desiteressados na participação política, questionem o uso dessas mesmas plataformas.
4. Obsessão pelo realismo
Com a instabilidade sociopolítica em torno das redes sociais, existe uma mudança de paradigma por parte da geração Z. Ao invés de ambicionarem a imagem idealizada ou selfie perfeita, que caracteriza os millennials, “os jovens Z” procuram maior autenticidade.
«O TikTok está realmente a tornar-se o Google da geração Z”
40% dos jovens utilizam a plataforma para pesquisa online de notícias ou produtos.
Saturados da publicidade nas plataformas, os jovens TikTokers da geração Z têm marcado tendência através da adesão ao de-influencing – um crescente movimento social, onde os criadores digitais procuram persuadir as suas audiências face ao consumo excessivo, encorajando-as a não comprar ou usar algo.
Pode ler o artigo completo na revista CRISTINA deste mês.