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Márcia Soares: «Nunca houve aquele calor, nunca houve partilhas, coisas bonitas, um ‘gosto de ti’»

Abr 22, 2024 | Revista

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Abr, 2024

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A vida começou de novo. Depois de quatro meses na casa do Big Brother, os dias nunca mais foram os mesmos. Relações que se ganham, outras que ficam pelo caminho, a vida de quem procura a oportunidade certa e cujo amor parece fugir-lhe entre os dedos. A entrevista de Cristina Ferreira a Márcia Soares na revista CRISTINA deste mês.

C.F. – Sentiste a ausência de amor durante esse caminho todo? Não é de amor, mas de presença…
M.S. – Sim, sempre senti o amor dos meus pais, mas se calhar a presença, o focar no que era mais importante, a harmonia, a paz, a partilha… hoje tenho 30 anos, olho para trás e não tenho grandes recordações. Nunca fui de férias com os meus pais. Trabalhavam o ano todo, para chegar agosto e virem a Portugal durante três semanas, com algumas poupanças. Para mim, Portugal tornou-se uma ilusão. Vínhamos com dinheiro na carteira para vir aproveitar. Nunca vivemos
dificuldades. Nunca soubemos o que era a realidade de viver em Portugal com um emprego comum. Sempre tive a ilusão de que queria vir para Portugal um dia, porque achava que era um mar de rosas.

(…)

C.F. – O Big Brother ajudou-te a perceber que podes estar no centro das atenções, que as pessoas podem gostar de ti de uma maneira genuína?
M.S. – Sim, mesmo o facto de estar aqui hoje. Fui convidada, aceitei e depois: Porquê Márcia? Porquê tu? e é uma coisa que estou a tentar descobrir ainda. Muitas pessoas que me procuram, que gostam de mim, veem algo em mim que eu, às vezes, não consigo ver. Só tenho de mudar o meu mindset e aceitar que consigo.

(…)

C.F. – Deve magoar-te, esse desinteresse do teu pai.
M.S. – Magoa muito, muito, muito. E eu sempre tentei demonstrar que não. Foi tudo gradual. Vim para Portugal, falávamos todos os dias, falávamos muito e, de repente, as coisas mudaram. Veio a Covid, eu perguntava se era possível estarmos juntos, se ele vinha a Portugal; ele disse que sim, depois, entretanto, não conseguiu arranjar tempo… decidi dar-lhe o mesmo interesse que me dava e depois houve discussões, em que vieram coisas do passado, da família, etc. Tentei afastar-me disso, porque não me fazia bem. Até que houve mesmo contacto zero e passaram meses e meses e meses.

Muitas foram as perguntas que Cristina Ferreira fez a Márcia sobre Francisco Monteiro:

C.F. – No fim olhavas para ele e pensavas: se calhar podes ser tu?

C.F. – Achas que depois houve o contrário? Ou seja, quando disseste “Ok, bora lá tentar” ele, de alguma forma, se afastou?

C.F. – Quando saíram do programa, e tiveram a perceção de que, cá fora, havia muita gente do país que vos queria juntos, os zarcia, como ficaram conhecidos, eram as pessoas que olhavam para vocês e queriam muito que tivessem uma história de amor. Isso também terá complicado?

C.F. – O que fizeram os dois? Tentaram conversar sobre isso?

C.F. – Mas quiseste? “Agora sim, vamos lá conhecer-nos um ao outro”?

C.F. – Sentes que amaste o Francisco, ou que amas?

C.F. – O que é que vocês são agora? Em que ponto estão?

C.F. – O que dizem quando trocam essas mensagens?

C.F. – Foram saindo algumas notícias sobre os encontros dele com a Joana. Isso magoou-te?

C.F. – Atualmente duvidas de que também tenha gostado de ti?

As respostas estão na páginas 32-49 na revista CRISTINA de abril, nas bancas e na app CRISTINA M.

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