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Vanessa Rebelo e Simão Sabrosa: 10 anos de amor

Abr 1, 2024 | Revista

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Abr, 2024

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Recorda-se da capa que Simão Sabrosa e Vanessa Rebelo protagonizaram para a revista CRISTINA em 2015? Este ano celebram 10 anos de amor e união e a equipa da revista CRISTINA quis saber como estão.

CRISTINA. – Quando conversámos a última vez, a Vanessa e o Simão estavam finalmente a respirar fundo, depois de uma fase mais difícil da vossa vida. O início da vossa relação fez correr muita tinta. Hoje, olhando para trás, sente que conseguiram viver a felicidade de um começo de relação na sua plenitude, com tudo o que se dizia e escrevia?
VANESSA REBELO – (Risos) Muita tinta é uma realidade. Como é óbvio, e como diz o ditado, “Só não se sente quem não é filho de boa gente”. Não foi fácil, não posso negar, mas quando se ama, tudo se consegue. É respeitar todas as fases. Éramos amigos, somos amigos, e o que é que os amigos fazem? Ajudam-se nas fases mais complicadas. Foi o que fizemos, com o fator de adicionarmos mais um ingrediente, o amor, e até hoje estamos aqui. Exatamente tão apaixonados como no início. É preciso entender como se vive uma vida a dois. É preciso ter a responsabilidade e maturidade de entender tudo, à nossa volta, e ter a certeza do que se quer, para não se estragar relações em vão. Como nós, existem muitos e muitos casos. A diferença é que, neste caso, somos pessoas conhecidas.

C. – O tempo foi ajudando a amenizar as coisas?
V.R. – O tempo pode ser o grande amigo do ser humano. Suaviza muitas coisas; mas se o tempo precisa de tempo, é dar tempo ao tempo e respeitar o seu tempo. Risos) Já passaram tantos anos, acho que vou ter 99 anos e estar com batom vermelho nos dentes, porque já não vou ver bem (Risos) e continuaremos com o mesmo tema (risos), como diz o Simão: “Mas isto ainda está em agenda?”. (Risos)

C.- Em janeiro deste ano, surpreenderam todos com a notícia do noivado. Estava à espera deste pedido, nesta altura da vida?
V.R. – Não estava nada à espera da forma como foi feito, confesso. O tema do casamento, como em todos os casais que vivem anos juntos, vai surgindo.
Existem momentos nos quais achamos que casar não muda nada, que não faz sentido; outros em que achamos que faz muito sentido. Uma coisa é certa, faz muito sentido para os meus filhos, que são dois homens. Faz muito sentido para nós e, para eles, fará todo o sentido saberem o que devem fazer quando chegar a altura deles, se assim o quiserem, como é óbvio. Tudo o que é mágico faz sentido. E mágico será nós os dois, velhinhos, e os miúdos que serão adultos na altura, dizerem que têm de ir festejar os anos de casamento dos velhotes. O Simão, no verão passado, em Menorca, começou a brincar mais a sério com o tema, mas não estava à espera de que fosse assim. Isto dá um trabalho… (Risos) até brinco com eles, do género: “Eu já nem tinha trabalho suficiente..”. (Risos) Mas é lindo e, nesta altura da vida, é ainda mais bonito. Parecemos dois miúdos. Estou a gostar da sensação, confesso. Ele entra em casa e diz: “Olá, noiva”, muito cómico.

 

Pode ler a entrevista completa na revista CRISTINA de março.

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