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Sente pressão para ter o relacionamento perfeito?

Fev 9, 2024 | Revista

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Fev, 2024

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A pressão do casal perfeito existe e a revista CRISTINA destapou a ferida na edição deste mês.

#COUPLEGOALS. Um dos hashtags mais populares do Instagram é sobre o querer atingir certos padrões de casais que inspiram os utilizadores. As redes sociais têm aumentado a pressão nos relacionamentos. Os nativos digitais comparam as suas próprias histórias, a sua vida, com a dos outros. Afinal, as redes sociais serão uma influência positiva, para os seus utilizadores, ou um caminho para o desastre?

 

«Nos dias de hoje, não é só uma “tendência para mostrar uma relação perfeita”, mas até para viver uma relação perfeita. Nas redes sociais, as reações estão à distância de um clique. E podemos encarar essas reações – os “gostos”, os comentários de apreço – como uma confirmação para o Eu. E cada vez mais as pessoas procuram, essa validação; cada vez mais as pessoas querem sentir que pertencem, que são aceites. Diria até mais, que são admiradas pelos outros. E isso deve fazer-nos refletir. Sobretudo, na qualidade e no investimento que fazemos nas relações fora das redes.»

– Adriana Bugalho, psicóloga e especialista em Terapia Familiar e de Casal

 

«As redes sociais são boas para nos inspirarem, para nos darem a conhecer coisas novas. Mas nunca para estabelecer normalidades. […] Somos nós que temos de perceber que ali expostos estão apenas micromomentos da vida daquele casal»

– Catarina Beato, jornalista, certificada em coaching com especialização em mentoria de relações

 

«Quando idealizamos tanto ser um tipo de casal, os dois elementos da relação têm de fazer um esforço que pode desgastá-los bastante. Sobretudo porque os pode levar para longe de si mesmos. Não é raro os casais descreverem sentimentos de culpa, frustração, desilusão, por não conseguirem ser “o casal que…” ou “a família que…”. E isso traduz-se numa visão de si desesperançada. Por vezes, achamos que a beleza, o ideal, estão em ser-se de determinada forma e nunca se é exatamente assim. As pessoas devem ampliar o olhar sobre as suas vidas, mas segundo as suas regras, valores e desejos… e ter alguma flexibilidade para ir mudando ao longo do caminho.»

– Adriana Bugalho, psicóloga e especialista em Terapia Familiar e de Casal

 

Leia o artigo completo na revista CRISTINA deste mês, nas bancas e na app CRISTINA M.

 

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