Numa gestação, há fatores que precisam ser controlados. Há que assegurar a saúde do feto e da mãe. Quando existem alterações, podemos estar perante uma situação de alto risco e a vigilância deve ser redobrada.
Grande parte das situações de risco é identificada no início da gestação. Porém, sendo este um estado tão dinâmico, algumas patologias podem surgir a meio caminho ou no final. O risco, numa gravidez, pode estar relacionado com a mulher, com o feto (malformação) ou com algum aspeto da gravidez, como num caso de diabetes ou hipertensão gestacional.
«Algumas patologias fetais, como uma malformação, aumentam o risco de, na gravidez seguinte, poder existir uma nova malformação. Existem também certas doenças pré-existentes na mãe, que aumentam o risco de malformações fetais. Isto reforça a importância, não só do acompanhamento durante a gravidez, mas também antes de a gravidez acontecer», revela Ana Catarina Massa, ginecologista obstetra na Unidade de Alto Risco Obstétrico do Hospital CUF Descobertas.
«A existência de uma equipa multidisciplinar, dentro e fora da obstetrícia, complementa o acompanhamento da gravidez,
tornando-o mais inclusivo e completo».
Leia o artigo completo na página 89 da revista CRISTINA de outubro.