A Natureza, as pessoas e o pão são alguns dos aspetos que Vitor Kley refere, para gostar tanto de Portugal. O músico esteve por cá, em digressão, e a revista CRISTINA não perdeu a oportunidade de uma boa conversa.
CRISTINA- O público português ocupa um lugar especial no seu coração?
VITOR KLEY – Muito. Sem dúvida. Foi o primeiro lugar onde tocámos, fora do nosso país. Vivemos histórias lindas, aqui. A minha equipa e eu. Já vivi mesmo ali pela Caparica, consegui visitar muitos lugares. Hoje, com esta tournée, toda a equipa está a conseguir viver mesmo Portugal, conhecer mesmo os lugares. Está todo o mundo com o coração preenchido. Eles até dizem: “Mano, se nós viéssemos morar para cá, não ia ser ruim”. (Risos) É uma brincadeira. Temos a nossa vida no Brasil, a nossa família, mas o nosso coração, com certeza que vocês já têm há muito tempo.
CRISTINA – Imaginava-se a voltar a viver uma temporada mais alargada em Portugal?
VITOR KLEY – Isso já passou pela minha cabeça outras vezes. O máximo que fiquei foi três meses. Sempre que isso acontecia, ia fazendo novas amizades, ia-me acostumando. “Quem sabe, um dia, vir para cá, ficar tranquilo?”. É algo que já me passou pela cabeça, mas não de forma efetiva. Não a 100%. Morro de saudades dos lugares onde cresci, dos meus amigos e família, de como acontece o meu trabalho lá no Brasil, toda a galera que está junto comigo. Mas quem sabe no futuro, mais velho..? (Risos)
CRISTINA – E em que lugar de Portugal se imaginaria a viver?
VITOR KLEY – Um lugar de que gosto muito, e pelo qual me apaixonei, foi Odeceixe. Amei. As ondas, o lugar, a simplicidade. Tudo o que vivi ali. A ideia era descer
mais a Costa Vicentina, mas amei tanto que acabei por ficar mais dias. Outro, e que costumo dizer que é o segundo lugar que mais amo no mundo, é Ferreira do Zêzere, Vila de Rei, a barragem. Sempre que chego, tenho vontade de chorar de alegria. É um lugar de que gosto muito. Seriam opções mais calmas, para ficar tranquilo. Também gosto muito da Caparica, mas se viesse, preferia estar mais isolado e tranquilo, para aproveitar a Natureza.
Leia a entrevista completa na revista CRISTINA deste mês.
