Célio Dias foi «diagnosticado com HIV e Esquizofrenia Paranoide, ao mesmo tempo». É judoca olímpico e foi numa competição que experienciou o seu primeiro surto psicótico: «As primeiras internacionalizações com o judo começaram a surgir e, aos 14 anos, defini como objetivo ir aos Jogos Olímpicos, ganhar uma medalha e assumir a minha homossexualidade. Em 2016, quando finalmente me qualifiquei, perdi no primeiro combate. Entrei em negação e tive o meu primeiro surto psicótico».
Ao Célio valeu-lhe o apoio familiar, quando teve de enfrentar os diagnósticos.
«Ser um homem negro, homossexual, portador de HIV e esquizofrénico… foi Deus a pôr todas estas porções para criar uma profusão de energia que sou eu»
Conheça melhor os contornos deste ativista pela saúde mental que, apesar de ser acompanhado medicamente, continua a sentir na pele o estigma de ser quem é, na revista CRISTINA deste mês.