Lembro-me perfeitamente do momento em que, no casting, todos dissemos, vai dar um bom concorrente. Ganhou. Foi considerado um dos melhores concorrentes de sempre do Big Brother. Não houve um dia em que não fosse o protagonista, dentro e fora da Casa. Durante um tempo deu-me muito trabalho, enquanto apresentadora. Era difícil, sabia sempre sair das situações, até das mais complicadas. Não há nada mais estimulante, para quem conduz um programa, do que os concorrentes assim. O Miguel é um dos vencedores do meu primeiro ano à frente de um reality show, o primeiro anónimo. Nesta conversa, olhos nos olhos, descobrimos o menino do Algarve. Acho que desta vez não era o diabo loiro, mas sim o jovem cheio de vontade de aproveitar as oportunidades que a vida lhe dá. Quer mais, o Miguel. E eu só quero que a vida lhe sorria. Para ele continuar a ser BIG.
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