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8 SEGREDOS para combater o envelhecimento

Fev 1, 2023 | Revista

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Fev, 2023

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Quis chegar novo a velho e conseguiu. Todos podemos conseguir também. Numa conversa sobre saúde e envelhecimento, o Doutor Pinto Coelho partilhou com a revista CRISTINA alguns dos seus segredos para atingir a velhice com saúde e bem-estar, bem como para viver sem doenças.

1. O Controlo da Inflamação

“A existência de níveis muito baixos de inflamação no corpo é o mais importante indicador de que se viverá além dos 100 anos”, diz o médico. A inflamação está reconhecida como a causa da maioria das doenças crónicas, estando na origem do processo de envelhecimento e de 70% de todos os casos de morte. Os níveis de inflamação medem-se através do índice de HOMA, que avalia a resistência da insulina (HOMA-IR) e a atividade do pâncreas (HOMA-Beta), a insulina no sangue, a hemoglobina glicada e a proteína C reativa. Estas são a melhor forma de avaliar o risco ou existência de doença cardíaca, hipertensão, obesidade, diabetes, bem como outras patologias como cancro, artrite, depressão, Alzheimer e Parkinson.

2. A Nutrição

“O mais importante dos oito pilares”declara o Dr. Pinto Coelho. “Uma nutrição bem equilibrada e suplementada, que evite os alimentos processados, recheados de ingredientes inflamatórios como açúcares refinados e más gorduras, pode acrescentar 20 a 30 anos ao tempo médio de vida de qualquer pessoa”. Na medicina antivelhecimento, a nutrição tem como objetivo reverter a obesidade, a diabetes, a síndrome metabólica e a doença cardíaca. O tipo de dieta adotada pelo Dr. Pinto Coelho tem o regime paleolítico como base. “Não podemos comer alarvamente, às vezes cinco vezes por dia, como comemos. Os nossos genes não estão preparados para isso. No paleolítico não havia agricultura, comia-se pouco mas bem. Carne e peixe, ovos, algumas oleaginosas, legumes e fruta. Não se comia o que nos põe doentes, que é o que a agricultura nos trouxe há dez mil anos: o açúcar, os cereais e os lacticínios”. No livro Chegar Novo a Velho pode descobrir, em detalhe, quais os alimentos mais indicados, a frequência certa para comer bem e como cozinhar os ingredientes.

3. A Suplementação Avançada

Atualmente, e em virtude de empobrecimento dos solos, para termos todos os nutrientes, vitaminas e minerais de que precisamos, há que suplementar. Porém, cada indivíduo é único e, por esse motivo, a suplementação deve ser personalizada. “A ideia é tomar na quantidade certa e não comprar um multivitamínico que diz que tem tudo e não tem nada. É impossível, dentro de um só comprimido, juntar tudo o que dizem na lista de ingredientes. A suplementação tem de ser feita com acompanhamento médico”. Os mais importantes – ainda que todos o sejam -, e que toda a gente devia suplementar, são a Vitamina D (na quantidade de 2000U.I. por quilo de peso), o magnésio e o ómega-3.

4. A Modulação Hormonal Bioidêntica

A partir dos 30 anos de idade, assiste-se a um decréscimo generalizado da produção hormonal, por força da perda progressiva de capacidade do hipotálamo para regular a sua libertação. O Dr. Pinto Coelho defende que devemos avaliar o nosso perfil hormonal e ajustar/compensar as nossas carências.

5. A Remoção das Toxinas e Metais Pesados

O chumbo, o mercúrio, o alumínio, o arsénio e o níquel estão cada vez mais presentes na nossa sociedade e, sem darmos conta, somos incessantemente expostos a estas e outras toxinas e metais pesados. “Temos de tentar começar por evitar o que pudermos controlar, como o flúor que está presente nas pastas dentífricas, e que é uma neurotoxina; o chumbo, que algumas pessoas ainda têm nos dentes, e tentar evitar peixes de mais profundidade, pela concentração de mercúrio”. Conseguir eliminar alguns desses metais e toxinas será, pelo menos para já, um começo.

6. A Genética e a Epigenética

“A genética perdeu muito do seu peso em 2003, quando se fixou o nosso genoma. A partir daí nasceu uma ciência nova, que é a epigenética, que nos ensina a modelar e modificar o comportamento dos genes. Podemos nascer com um património genético desvaforável, por exemplo de mãe com cancro de mama e pai com cancro de próstata, e modificar, através da epigenética, a expressão dos genes. Já não estamos condenados às doenças dos nossos pais”, declara o Dr. Pinto Coelho.

7. A Atividade Física

O exercício físico é dos pilares essenciais que contribuem para o nosso bem-estar, e ajuda a combater a inflamação crónica. Por outro lado, a inatividade física contribui para a mortalidade precoce.

8. O Treino da Mente

Com recurso a várias terapias, entre elas a terapia sintónica, criada em Portugal pelo psicólogo Carlos Fugas, a medicina antienvelhecimento tem como objetivo abolir e minimizar o stress interno, “muitas vezes responsável pela instalação de verdadeiras doenças em pessoas vulneráveis”, afirma o Dr. Pinto Coelho.

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