Na revista CRISTINA de fevereiro conversámos com três pessoas sobre traição. Traidor, falso, desonesto, desleal podem ser sinónimos que descrevem bem estas três histórias. São cicatrizes que ainda doem e o sentimento de injustiça permanece.
Maria João sofreu uma traição amorosa, deu de caras com o namorado numa restaurante a beijar outra mulher. «Eu não consegui sequer reagir, fiquei estarrecida com tudo aquilo. Ali estava ele a rir e a beijar uma mulher que dizia detestar». O namorado de Maria João andava numa vida dupla e a outra era a sua chefe.
Conceição foi traída pela melhor amiga e não suspeitou de nada durante anos. «Éramos sócias num negócio e ela tomava conta da parte administrativa. […] Senti-me atraiçoada, porque ela desviou dinheiro da nossa empresa, fez outra empresa sabe-se lá com quem, falou diretamente com clientes que eram nossos e mudou-os para a nova empresa. Como se eu fosse lixo. Fomos as melhores amigas durante 14 anos, não foram dois nem três, fazíamos tudo juntas, férias, momentos de alegria e de tristeza, partilhávamos tudo.»
A história do Carlos é uma dupla traição: a mulher com quem partilhou mais de vinte anos de vida deu-lhe o golpe do baú, levantando da conta conjunta, e das contas a prazo, uma soma significativa; juntou-se com outra pessoa e, cereja no topo do bolo, levou as duas crianças. Carlos luta há três anos para ter os filhos de volta.
Conheça as histórias de traição que marcam para sempre na edição de Fevereiro da CRISTINA, a revista onde tudo acontece.